ATPSs completam uma década com alta qualificação e diversidade

Há 10 anos, em 4 de julho de 2013, tomava posse a primeira turma de Analistas Técnicos de Políticas Sociais. A ANDEPS celebra essa década destacando a alta qualificação dos ATPSs e a diversidade de gênero, raça e região do país presente na carreira, quando comparada a outras semelhantes.

A necessidade de ter um especialista na Administração Pública com uma visão ampla, qualificada e capaz de conectar diferentes realidades acerca das políticas sociais para um problema específico foi o que motivou a criação da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais. ATPSs são servidores com alto nível de qualificação para subsidiar o desenho de políticas públicas e a tomada de decisão de forma integrada, correlacionando diferentes temáticas da área social de atuação governamental como saúde, educação, emprego e renda, desenvolvimento urbano, segurança alimentar e direitos humanos.

Os e as ATPSs vêm de 50 graduações diferentes, com o campo das humanas concentrando a maior parte (Administração, Direito, Ciências Sociais, Serviço Social). Dos 754 ATPS que hoje atuam nos 12 órgãos federais, 49% contam pelo menos com mestrado. Já trabalhavam no setor público 60% deles, e 56% já haviam trabalhado com políticas sociais.

Há também um alto nível de engajamento desses servidores: 3 em cada 4 afirmam que a “Vontade de trabalhar com políticas públicas em geral e poder intervir na realidade” ou a “Afinidade com a política social” motivaram seu ingresso na carreira. “Saber que meu trabalho tem impacto positivo na vida das pessoas e da sociedade” é a principal razão para que eles permaneçam na carreira.

Com relação à diversidade, fator fundamental para servidores da área das políticas sociais, cabe destacar que, entre os e as ATPS, 66% são mulheres e 34%, homens; 67,4% são brancos, 24,6% são pardos, 4,8% são pretos e 2% são amarelos; 1,1% possuem deficiência motora e 0,9%, auditiva; e 22 UFs do Brasil estão representadas na carreira. Os dados são de pesquisa realizada em 2019 pela ANDEPS, em parceria com Ipol/UNB.