Copa do Mundo Feminina: por mais vitórias em campo e nas políticas de esporte

A Copa do Mundo Feminina, que está sendo realizada na Austrália e na Nova Zelândia, é um momento histórico para o esporte brasileiro e para as políticas públicas de esporte no país, que devem reconhecer e valorizar o potencial das mulheres no futebol e em outras modalidades.

É um orgulho para a carreira ter a colega ATPS Juliana Agatte ocupando a Secretaria Executiva no Ministério do Esporte e contribuindo de forma decisiva com a reconstrução das políticas públicas de Esporte no país.

“Com a liderança da ministra Ana Moser estamos trabalhando muito para fortalecer as políticas públicas de inclusão pelo esporte. Temos o desafio enorme de implementar o Sistema Nacional do Esporte em conjunto com estados e municípios e tornar o esporte mais acessível a todos e todas, em busca de um Brasil mais ativo. Essa missão inclui ampliar a participação das mulheres no esporte em geral e no futebol, de forma mais enfática, já que é um esporte tradicionalmente masculino. Furar essa bolha significa ampliar a participação das mulheres dentro e fora do campo. Isso é o que queremos com a estratégia nacional para o futebol feminino!”, afirma Juliana Agatte.

A Copa é uma oportunidade única para promover a inclusão das mulheres no esporte, tanto como atletas quanto como gestoras, técnicas, árbitras, jornalistas e torcedoras. O esporte é um instrumento de desenvolvimento social, que contribui para a saúde, a educação, a cultura e a cidadania. Por isso, a ANDEPS defende que as políticas públicas de esporte sejam planejadas e executadas com uma perspectiva de gênero, respeitando a diversidade e combatendo as desigualdades.

Neste sentido, é muito importante observar a atuação do governo federal, dos estados, dos municípios e da sociedade civil na elaboração e na implementação de políticas públicas de esporte com a visão de garantir o acesso e a participação das mulheres em todas as dimensões do esporte. Juntas, podemos fazer da Copa do Mundo Feminina de 2023 um marco para o esporte brasileiro e para a igualdade de gênero no país. Que venham mais belas vitórias, como a da estreia da nossa seleção, em campo e nas políticas sociais!