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ATPS debate barreiras para mães ocuparem cargos de liderança

“O Labirinto de desafios da MaternaLíder” é o título do artigo da ATPS Ana Carolina Bezerra de Melo Costa, que debate as barreiras para as mulheres que são mães ocuparem cargos e posições de liderança no trabalho. Como Coordenadora de Gestão Estratégica da Defensoria Pública da União (DPU), Ana Carolina atua na promoção da diversidade, equidade e inclusão.

As mulheres são maioria da população brasileira, mas apenas 54,5% delas estão no mercado de trabalho. Em relação à ocupação de cargos gerenciais, apenas 37,4% são ocupados por mulheres. Esses dados de 2019, do estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, do IBGE, contribuem para a percepção de que a baixa representatividade de mulheres em cargos de liderança é um problema complexo, como um labirinto.

Apoiada no artigo “As mulheres e o labirinto da liderança”, das autoras Alice H. Eagly e Linda L. Carli, Ana Carolina elenca algumas barreiras do labirinto das mulheres na liderança: preconceito e a cultura do patriarcado (que faz com que homens recebam salários maiores e sejam promovidos com mais frequência que mulheres com as mesmas qualificações); resistência à liderança das mulheres e a dupla restrição (relacionamento de liderança eficaz a homens); exigências da vida familiar (mulheres não só dedicam mais horas que homens com o cuidado familiar, como atualmente buscam qualificar esse tempo em família); pouco investimento em capital social (como consequência da sobrecarga do trabalho e da família, resta pouco tempo às mulheres, principalmente à MaternaLíder, para a socialização com colegas e formação de redes profissionais).

“O labirinto da liderança pode ser bem assustador até para a mais confiante das mulheres, mas com consciência e colaboração de todos e todas, poderemos agir e transformar o labirinto em um lindo jardim, fazendo florescer a liderança em muitas mulheres, em especial as MaternaLíderes”, conclui Ana Carolina.

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