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ATPS propõem reflexões sobre comunicação e relações de trabalho

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Criar espaços de escuta, diálogo e cuidado tem sido um dos caminhos trilhados pela carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais para fortalecer as relações no ambiente de trabalho e, com isso, contribuir para um serviço público mais humano e eficaz. Um exemplo dessa atuação foi a realização de evento com a temática “Desafios da Comunicação Não Violenta” pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos dias 27 e 28 de março, a partir de uma iniciativa da ouvidora do Instituto e ATPS, Gisella Garritano.

A atividade, organizada de forma colaborativa, ocorreu na Gerência Regional do Ipea no Rio de Janeiro, com transmissão para Brasília, e teve momentos voltados a gestores e servidores. A condução ficou a cargo de Gisella Garritano e Marina Marinho, também integrante da carreira, que atua na Casa Civil da Presidência da República e no Laboratório de Gestão Inovadora do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Outra ATPS, Carolina Quintanilha, participou da concepção da iniciativa.

A proposta do evento foi oferecer um espaço de escuta e troca de impressões e experiências sobre os desafios da convivência e da comunicação no ambiente de trabalho. A partir da abordagem da Comunicação Não Violenta (CNV), foram discutidos temas como escuta ativa, empatia, cuidado nas relações e a importância de acordos entre equipes. “A escuta é um ponto de partida para relações mais respeitosas e ambientes mais acolhedores. É também uma forma de cuidar das pessoas e de apoiar o trabalho que elas realizam”, salientou Gisella Garritano, ao destacar o papel das ouvidorias como canais de fortalecimento de vínculos dentro das instituições.

Marina Marinho reforçou que trabalhar com CNV é mais do que mudar a forma de se comunicar, é repensar como nos relacionamos com os outros e com nós mesmos. “A comunicação não violenta nos convida a sair do modo automático e reativo para um modo mais consciente e conectado. Isso faz diferença no cotidiano e nos resultados que entregamos”, pontuou.

A atividade trouxe à tona reflexões importantes sobre pertencimento, saúde mental e reconhecimento no ambiente de trabalho, temas que vêm ganhando espaço em diversas instituições públicas. A atuação das integrantes da carreira reforça o potencial das políticas sociais não só na formulação de programas, mas também no cuidado com quem faz o serviço público todos os dias.


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